AMOR E POESIA

A morada de todos os meus sentimentos poéticos, vivos em minha alma e libertos para o mundo...

Textos

ATÉ QUANDO AGUENTAR?
ATÉ QUANDO AGUENTAR?



Por vezes me tranco no escuro
E fico sozinho a pensar
Se esse país tem mesmo futuro
Ou se a fala é só para ludibriar
Sinto-me aqui tão inseguro
Tenho vontade de me mandar

Disparos partem do obscuro
Projeteis pairam no ar
Desejando um alvo acertar

Alvos humanos
Erros insanos
Crueldades sem fim

É como se o ar que eu respiro
Quisessem rápido silenciar
Choro de medo e logo suspiro
Ao sentir o estampido cessar
Quando não ouço mais tiro
O coração parece tranqüilizar

Mas de pronto já me retiro
De um jeito ou de outro me viro
Pois tudo logo vai recomeçar

Balas perdidas
Vidas vencidas
Impunidades sem fim



GILSON G SANTOS
Enviado por GILSON G SANTOS em 24/09/2007


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