BONECA DE PORCELANA


Vestida assim, menina
De suave branco e rosa
Lembra-me uma bailarina
Em seu leve saltitar
Pássaro em seu voar
No tapete azul do céu
Nuvens se fazem véu
Para tua dança dengosa

Agora vejo uma princesa
De outro conto de fadas
Com olhos de pura beleza
Vagueando pelo ar
Talvez algo a buscar
O príncipe vindo em corcel
Cercado pelo seu carrossel
E toda a sua fiel realeza


Miro-a mais uma vez
Vejo agora uma boneca
Lapidada de fina porcelana
Em meus versos pousar
Com teu encanto a brindar
Esse singelo poema
E ativar um dilema
Que energia lhe emana?