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POEMA ENTRE LINHAS
POEMA ENTRE LINHAS
Quanta inspiração cabe no poema quando a alma chora, qual será o dilema, o que será que implora inquieta? Em lágrimas roladas, em gotas a vida lavada aflora e tantas outras derramadas são as letras do poeta. O que será que o fio que escorre aos olhos pede dos dedos um delicado toque que o console, dos lábios alguns dizeres vertendo encanto, ou apenas palavras que o pranto acabe em febre? Quanta inspiração é preciso para o poema existir, Que medida a dor em lágrimas parece verter, Qual a verdade do riso, do pranto, do canto Quão nobre será a poesia inspirada, em meu ser? Dilapidada em murmúrios sussurrados ao vento ou nas perjuras inacabadas de um amor prometido, que por varias culpas e desculpas, não cumprido dilacera e dilui os versos na dor do sofrimento, Cabe ainda no poema alguma paz que se perdeu, cabem saudades disfarçadas de lembranças, ainda o desencontro do que não aconteceu, e, a tamanha vontade oculta em cada desejo, Cabe recordar cada sonho de criança inocente, que se perdeu no tempo e passou a ser corrompida, cabe a distância de todos os “adeus” doídos, e, no meio de tudo, o quanto esquecemos de Deus. (Gilson & Carol)
GILSON G SANTOS
Enviado por GILSON G SANTOS em 20/01/2007
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